Os interlocutores do ex-governador José Serra dizem que, mesmo minoritário, ele ainda alimenta a possibilidade de ser candidato ao Planalto. Um destes relatou que isto só ocorreria se o senador Aécio Neves levasse “um tiro de canhão”, como aquele que alvejou a governadora Roseana Sarney (MA) em 2001. A presença de seis serristas na executiva do PSDB sinalizaria nesta direção.
Na expectativa
Em setores da oposição existe avaliação que a criação do PSD fez parte da estratégia serrista para tentar inviabilizar a candidatura de Aécio Neves (PSDB). Na cúpula do DEM existe a visão que José Serra isolou os aecistas na formação do PSD. Somente ficaram no partido aqueles que, desde 2010, são simpáticos à candidatura de Aécio: Carlos Meles, Cesar Maia e ACM Neto. Os serristas, como Jorge Bornhausen; a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (TO); e, o próprio Kassab foram para o novo partido. Acreditam ainda, que os aliados de Serra devem partir para a ofensiva quando as pesquisas revelarem que ele tem melhor desempenho que Aécio Neves.
“Se o TSE decidir que fusão (PPS+PMN) é como criar um novo partido, o MD será fortalecido. Os deputados vão vir sem o risco de perder seus mandatos”
Arnaldo Jardim
Deputado federal (PPS-SP)
Reducionismo
O Planalto está fazendo um pente-fino no PMDB. O principal aliado do governo Dilma, e partido do vice Michel Temer, está sendo dividido entre os que são e os que não são considerados amigos do seu líder na Câmara, Eduardo Cunha (RJ).
O recado
O PMDB quer candidaturas únicas em torno dos nomes mais viáveis nos estados. A premissa é que a divisão do PMDB e do PT pode comprometer a reeleição. Esta é a mensagem que o partido pretende vender à presidente Dilma, que ontem jantou com o vice Michel Temer, o governador Sérgio Cabral (RJ) e seu candidato, o vice Luiz Fernando Pezão.
Figura repetida
Os tucanos cariocas relatam que o slogan “Fazer mais e melhor”, adotado pelo candidato socialista à Presidência, o governador Eduardo Campos, já foi usado em 1996 pelo governador Sérgio Cabral (RJ), quando concorreu à prefeitura do Rio.
Os aliados e os cortes
O corte no Orçamento que o governo anuncia hoje deve se situar entre R$ 25 e R$ 30 bilhões. Este valor equivale ao que o Congresso inflou para custear as emendas parlamentares. Os governistas estão apreensivos com a reação da base aliada, caso se comprove este corte. Para preparar suas reeleições, os parlamentares dependem da execução destas emendas.
Sinal de alerta
O senador e presidente da CNT, Clésio Andrade (MG) propôs e os senadores do PMDB aprovaram sua proposta. Clésio quer chamar um dirigente da FEBRABAN para falar sobre a possibilidade de uma crise econômica chegar e afetar o Brasil.
Pelas contas do PT
O PT do Rio não trabalha com a candidatura de Anthony Garotinho para o governo. Sua rejeição o impediria de sonhar com a vitória. Os petistas já estão começando a considerar a candidatura da prefeita de Campos, Rosinha Garotinho.
Aliado que estava em Pernambuco, resume o encontro da presidente Dilma com o governador Eduardo Campos: “amistoso, mas frio”.
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